O motivo pelo qual ainda não estará em funcionamento, também segundo fontes próximas da Câmara Municipal, prende-se exclusivamente com o embargo da obra respeitante ao viaduto que permite a passagem dos esgotos até à ETAR. Este é revogado quer pela população de Formariz, quer por algumas autoridades políticas do concelho e autoridades ligadas à protecção do património histórico. Não obstante o arrastamento do processo, as mesmas fontes afirmaram que a resolução da questão e o início do funcionamento da nova ETAR estará para breve.
domingo, 10 de dezembro de 2006
Substituição da velha ETAR deverá estar para breve
O motivo pelo qual ainda não estará em funcionamento, também segundo fontes próximas da Câmara Municipal, prende-se exclusivamente com o embargo da obra respeitante ao viaduto que permite a passagem dos esgotos até à ETAR. Este é revogado quer pela população de Formariz, quer por algumas autoridades políticas do concelho e autoridades ligadas à protecção do património histórico. Não obstante o arrastamento do processo, as mesmas fontes afirmaram que a resolução da questão e o início do funcionamento da nova ETAR estará para breve.
ETAR respeita as normas?
sexta-feira, 8 de dezembro de 2006
Como deve funcionar uma ETAR...
O tratamento secundário diverge normalmente de estação para estação podendo recorrer-se a dois métodos distintos de tratamento biológico, os quais são:
- Tratamento aeróbio, onde se podem utilizar, dependendo da característica do efluente, tanque de lamas activadas (o ar é insuflado com um arejador de superfície), lagoas arejadas com macrófitos, leitos perculadores ou biodiscos;
- Tratamento anaeróbio, onde podem ser utilizadas as lagoas ou digestores anaeróbios;
Na maioria das ETAR’s, o tratamento secundário é aeróbio, sendo por isso necessário promover o seu arejamento. Quando é utilizada esta técnica, o efluente contém, depois de concluído o tratamento secundário, uma grande quantidade de microorganismos que deverão passar por um processo de sedimentação nos chamados sedimentadores secundários. Depois de concluído o tratamento secundário a água contém, geralmente, níveis muito insignificativos de poluição, pelo que está já em condições de ser novamente lançada no meio ambiente receptor. Tal não deverá acontecer, no entanto, sem se efectuar a desinfecção das águas no que diz respeito aos níveis de fósforo e azoto, para evitar situações de eutrofização nos cursos de água receptores.
A realizar-se, o tratamento terciário deverá processar-se em tanques de arejamento, sendo adicionado oxigénio e microorganismos que irão decompor qualquer impureza que ainda persista. Este processo transforma essas impurezas em lamas, as quais serão tratadas em tanques específicos para serem novamente filtradas. Finalmente, na recta final do tratamento, a água residual é submetida a radiação ultravioleta, de modo a eliminarem-se, por completo, os microorganismos que possam subsistir. Terminado todo este processo, e se realizado nas devidas condições, o efluente estará pronto a ser lançado no curso de água, sem que para este advenha qualquer efeito poluente.
terça-feira, 21 de novembro de 2006
Truticultura poderá ser uma fonte de poluição
Há muito considera e divulgada como uma das principais fontes de poluição do rio Coura, senão a principal, a Truticultura do Minho instalada nas margens do rio Coura em Formariz, propriedade do consórcio de pescada “Castro e Cabrero”, parece agora forçada a seguir um novo rumo.
De acordo com fontes próximas do departamento ambiental da Câmara Municipal de Paredes de Coura, as análises efectuadas à água do rio a montante e a jusante daquela infra-estrutura, e em momentos distintos, revelaram situações bastante díspares. Enquanto que a água a montante da zona de descarga da truticultura parece enquadrar-se em todos, ou na maioria, dos parâmetros físicos e químicos legalmente definidos, aquela que, segundo a mesma fonte, foi recolhida imediatamente após uma descarga da truticultura, apresentava elevados níveis de poluição. Encontrar-se-iam bastante acima da média os níveis de amónia, fósforo e azoto, componentes que quando libertados em excesso num curso de água dão origem ao crescimento anormal da flora aquática (eutrofização). Na prática serão libertadas grandes quantidades de resíduos e camadas de farinha usadas na engorda, as quais terão chegado mesmo a ser observadas in loco por técnicos especializados. Por outro lado, “o rio parece possuir uma grande capacidade de regeneração”, adiantaram-nos, já que análises colhidas nas margens de uma zona bastante mais abaixo de Formariz, parecem revelar índices de poluição significativamente mais baixos que os anteriormente referidos.
Se parece ser de consenso geral e se as provas apresentadas parecem indicar a cultura de trutas como um problema, porque é que a situação permanece inalterada? Importa salientar que a “Truticultura do Minho” funciona em modo de sistema aberto, isto é, a água do rio entra nas instalações enchendo os tanques onde são criadas e devidamente tratadas as trutas. No final do complexo de tanques, esta é novamente libertada para o rio. No entanto, qualquer empresa deste género, e que funcione nestes termos, é obriga por lei a possuir uma mini-ETAR onde possa tratar devidamente as águas que serão novamente libertadas no rio. Informações recentemente recolhidas apontam para o facto de a última parte do processo parecer estar a falhar há vários anos, no funcionamento da truticultura.
Chamados à atenção para as alegadas ilegalidades que a exploração supostamente levantará, os proprietários terão admitido estar a produzir em excesso para as capacidades das instalações que possuem, justificando-se que só assim o negócio ainda é considerado rentável. Quanto aos tanques de decantação que deveriam possuir (uma das formas de tratar os resíduos provenientes da cultura, não sendo, no entanto, a mais eficaz), a mesma fonte afirma que apesar de existirem não estarão a ser usados para o devido efeito. Conhecedoras da situação, as entidades ambientais, supostamente alertadas pela Câmara Municipal, concederam já à “Castro e Cabrero” um tempo regulamentar para estabilizar a situação. Se dentro de um ano não diminuírem as descargas no Rio Coura, ou se não instalarem sistemas de tratamento próprios que permitam tratar a água antes de esta voltar a ser lançada no afluente, a Câmara Municipal será obrigada a intervir, cortando progressivamente a licença de funcionamento dos tanques de criação.
quarta-feira, 15 de novembro de 2006
Análises da água na Época balnear de 2006 (Instituto da Água)
domingo, 12 de novembro de 2006
Poluição do rio na comunicação social
http://jn.sapo.pt/2004/10/15/minho/poluicao_rio_coura_pode_chegar_a_tri.html
http://jn.sapo.pt/2004/08/09/minho/peixes_apodrecem_margens_coura.html
http://www.viana.com.pt/not_det.asp?notid=1135
http://jn.sapo.pt/2004/12/13/minho/coura_poluido_antigas_minas.html