Por muitos consideradas como fortes focos de poluição do rio Coura, a grande maioria das vacarias courenses, sobretudo as que se localizam próximo do curso de água, registam já diversos problemas quer com a Câmara Municipal quer com diversas instituições de cariz ambiental. Por essa razão, achamos por bem visitar uma vacaria courense, a fim de verificar no local as suas condições de funcionamento, incidindo sobretudo sobre o funcionamento dos seus sistemas de esgotos. Rumamos até Mozelos, onde se encontra estabelecida uma das poucas vacarias devidamente legalizadas do concelho, segundo informações recolhidas.
Reestruturada há cerca de dois anos a esta parte, altura em que foram ampliadas as instalações e implementadas novas técnicas, a vacaria possui actualmente capacidade para mais de uma centena de animais. O principal objectivo para que está vocacionada, afirma o proprietário, é para a produção de grandes quantidades de leite, o qual é periodicamente recolhido por algumas marcas do mercado. Com efeito, a maioria dos animais são mantidas no interior da vacaria durante todo o dia, o que exige naturalmente um cuidado redobrado com a higiene da mesma. Os detritos animais são constantemente retirados através de dois raspadores automáticos, devidamente programados. Daí, são encaminhados para uma fossa vedada e isolada, que se encontra no exterior da vacaria. A proximidade do rio não parece ser um problema. Questionado sobre o destino daqueles detritos, o proprietário confirma que são distribuídos pelos diversos hectares de terreno que possui por todo o concelho. O problema da escorrência da matéria para o rio, nos terrenos que envolvem a vacaria e que fazem fronteira com o curso não se coloca, uma vez que o proprietário garante que não são ultrapassados os limites de absorção dos terrenos. Além disso, garante o proprietário “uma vez que possuímos vários hectares de terrenos por todo o concelho, a matéria que recolhemos é distribuída por todos eles, sem os prejudicar”.
A licença da vacaria, confessa, “não foi fácil de alcançar”, mas o facto de os doze pareceres exigidos por lei terem sido todos aprovados jogou a seu favor. Actualmente tudo está em ordem, como confirmam as inspecções positivas regularmente efectuadas por técnicos ambientais.
Reestruturada há cerca de dois anos a esta parte, altura em que foram ampliadas as instalações e implementadas novas técnicas, a vacaria possui actualmente capacidade para mais de uma centena de animais. O principal objectivo para que está vocacionada, afirma o proprietário, é para a produção de grandes quantidades de leite, o qual é periodicamente recolhido por algumas marcas do mercado. Com efeito, a maioria dos animais são mantidas no interior da vacaria durante todo o dia, o que exige naturalmente um cuidado redobrado com a higiene da mesma. Os detritos animais são constantemente retirados através de dois raspadores automáticos, devidamente programados. Daí, são encaminhados para uma fossa vedada e isolada, que se encontra no exterior da vacaria. A proximidade do rio não parece ser um problema. Questionado sobre o destino daqueles detritos, o proprietário confirma que são distribuídos pelos diversos hectares de terreno que possui por todo o concelho. O problema da escorrência da matéria para o rio, nos terrenos que envolvem a vacaria e que fazem fronteira com o curso não se coloca, uma vez que o proprietário garante que não são ultrapassados os limites de absorção dos terrenos. Além disso, garante o proprietário “uma vez que possuímos vários hectares de terrenos por todo o concelho, a matéria que recolhemos é distribuída por todos eles, sem os prejudicar”.
A licença da vacaria, confessa, “não foi fácil de alcançar”, mas o facto de os doze pareceres exigidos por lei terem sido todos aprovados jogou a seu favor. Actualmente tudo está em ordem, como confirmam as inspecções positivas regularmente efectuadas por técnicos ambientais.